Aconteceu... no Entrudo

Brincar ao Carnaval era o que costumava fazer em criança, adolescente e jovem...
Mascarava-me com tudo o que tinha em casa, outras vezes... a minha habilidosa mãe fazia-me a "fardamenta" :).
As brincadeiras não passavam de andar, em grupo, de rua em rua "desfilando", metendo conversa, enfarinhando (ora com farinha ora com papelinhos, pregando partidas, indo a matinés na "Música", fazendo "assaltos" (entrando em casa de amigos e aí o "baile" começar). Carnaval em Loulé também tinha a minha visita, de vez em quando.

A última vez que brinquei, em jovem (25 anitos), vesti-me de Pierrot e o meu "rei" "entrouxou-se" como sempre... muito à sua maneira ( fez uns dentes com casca de laranja e andou toda a noite com eles). Passámos por todos os bailes dos meus lugares, num grupo de quase duas dezenas de jovens, e acabámos por animar a Discoteca "O Bote" em Carvoeiro. Naquele tempo até nos ofereceram os sumos de laranja e os Bacardi (a quem quis). Divertimo-nos de forma bastante saudável e ainda nos agradeceram. Oh Tempo volta pr'a trás...:):):):) Alegria, festa, máscaras, brincadeiras... não faltavam.

Agora... alegria e festa não faltam, felizmente.
Máscara?! Rei e Rainha que se prezam têm-na sempre e...
Foi assim, como mostra a imagem, que sonhámos , nos divertimos e "abrimos"o baile de Carnaval 2006, nos lugares do Rosmaninho:):):).

Divirtam-se muito! Façam o favor de aproveitar todos os momentos de Alegria, de Festa, de Brincadeira... Tudo passa muito rapidamente...

Ah, principezinhos!...Ah, princesinhas!...

"Ah, principezinho! Assim, aos poucos, fui ficando a conhecer a tua melancólica vidinha! Durante muito tempo, a tua única distracção foi a beleza dos crepúsculos"

A todos que por aqui passam e escrevem agradeço as vossas palavras. A minha vidinha não é nada melancólica, nem a minha única distracção é a beleza da conversa, aqui no blogue e noutros blogues, felizmente. Gosto muito do meu trabalho, gosto muito de passear, de ler, ver um bom filme, de música ( ver, ouvir e cantar), brincar, conversar, escrever e...

Gosto muito de fazer as minhas brincadeiritas e de colocá-las no Eternamente..., no Rosmaninho e nos Jasmins Frescos. Ver-me privada de as fazer só porque algo correu menos bem cirurgicamente, deixa-me um pouco pensativa e porque não... triste... Ver-me privada de responder a quem me escreve também me deixa com os mesmos sentimentos... Porque ainda não me é possível fazer o que tanto gostaria de fazer - deixar umas palavritas nos vossos lugares...- passarei por eles, sempre que me for possível, deixando-vos Um bom dia.

A todos... Bom Fim de Semana! Divirtam-se muito, neste Carnaval! Haja muita Alegria! Ah, principezinhos!...Ah, princesinhas!...

Um beijo

Em Fevereiro... ao sol...

Este fim de semana chuvoso levou-me a perguntar, aos mais velhos e sabedores, se seria bom ou não este tempo... para os meus lugares.

Alguns responderam-me: "Quando chove em Fevereiro, nem bom prado nem bom palheiro". Outros disseram- me "Ao Fevereiro e ao rapaz perdoa-se quanto faz". Outros ainda acrescentaram " Em Fevereiro neve e frio, é de esperar ardor no Estio".

Pelo que me disseram, concluí que seria muito bom que o sol não se deixasse enganar pela conversa das nuvens e da chuva e pedi-lhe que hoje aparecesse, já sinto a sua falta.

O sol é como a música... com eles é Bom o Dia!

Bom Fim de Semana!

Vista parcial da "minha serra" Fevereiro 2006

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Sexta-feira chegou!

Sábado e Domingo, virão...

A capacidade de poder apreciar e aproveitar o que de belo existe ao nosso redor é uma dádiva que por vezes desperdiçamos.

Que neste fim de semana todos saibamos descansar, saibamos mirar tudo o que nos rodeia e saibamos saborear cada momento com muita alegria e muito amor.

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Todos os dias... em festa... o Amor!

Apreciando a Natureza, há muito que concluí...

Não escolhe dias para celebrar a Alegria, o Dia, o Sol, a Chuva, o Vento, a Lua, o Ar, a Água...

Muito menos escolhe o dia para festejar o Amor.

Todos os Dias o Amor está em Festa!

É urgente... responder ao convite e estar sempre presente na Festa que todos os dias o Amor nos oferece.

Pelo caminhos que levam ao moinho...

Moinho Silves 12 Fevereiro de 2006
Esteva em flor Silves 12 de Fevereiro de 2006

Caminhar até ao moinho de Silves não é tarefa fácil, principalmente quando se escolhe chegar, ao ponto mais alto, através de uma vereda pouco utilizada mas... tem outro sabor.

Os malmequeres sorriem, sente-se o cheiro das estevas que começam a florir, mais em frente, um tímido rosmaninho mostra-nos a sua primeira flor. Depois... aparece-nos uma subida bem a pique.

Por momentos pensei voltar para trás, porém como que por magia descobri um galho em forma de cajado que me auxiliou (não estou a imaginar, é pura verdade). Valeu o esforço... mais uns passos e...

Mesmo à minha frente, ali estava bem branquinho ... o moinho.

Restaurado recentemente, está uma maravilha!

Os campos, que dele se avistam, mostram-nos o verde nos seus mais variados tons. Ao longe, o castelo e parte da cidade. Mais ao longe... muito mesmo... os edifícios mais altos de Portimão.

Lindo!

"A descer todos os santos ajudam" mas... melhor caminho foi escolhido.

As ervilhacas , as laranjeiras, as estevas, as acácias pareceram-me bem felizes... não me admirei... já estão em flor.

Os melros, os pintassilgos e até as andorinhas sorriram-me e ofereceram-me os seus chilreios.

Que mais posso querer?

Nestes caminhos que me levam ao moinho só encontrei... alegria e felicidade.

Sabia que?

Amnistia Internacional

Hoje li no Local&Blogal e copiei esta informação, agradeço ao Toy *) António Baeta de Oliveira

"Sabia que lhe é possível doar parte do valor do seu IRS, sem perder dinheiro com isso?

O Estado permite que 0,5% do imposto liquidado reverta a favor de uma Instituição de Utilidade Pública, ou seja, o Estado envia 0,5% do que iria pagar para a instituição que entender. Para isso basta que essa instituição esteja registada como Instituição de Utilidade Pública, o que acontece com a Aministia Internacional (Secção Portuguesa), nos termos do despacho de 3/4/92, publicado no Diário da República, II série nº 106, de 8/5/92, pág. 4098 (4).
O NIPC (Número de Identificação de Pessoa Colectiva) da Amnistia Internacional é o 501 223 738.

Saiba como proceder clicando no link abaixo.


Amnistia Internacional (Secção Portuguesa) "
(documento em .pdf) "http://www.geocities.com/baetaoliveira/Amnistia.pdf

Que não envelheçam as emoções!

Imagem com mais de uma dúzia de anos...

"Se o tempo envelhecer o teu corpo mas não envelhecer a tua emoção, serás feliz."

Andava eu, nas "vistorias" ao quarto do João filhote, e... parei, um pouco, para observar as fotografias que expõe, no placard de cortiça que lá colocou.

Encontrei tudo de que mais gosta: família, ciclismo, animais...

Sorri! Gostei do que vi, há muito que não mexia naqueles momentos que foram registados há alguns anitos.

Sem dúvida a Memória é uma caixa de segredos...da Personalidade e esta vai-se transformando mas ... depende da Qualidade das Experiências ao longo da Vida.

A minha memória sinto que se tranformou num solo fértil graças a estas experiências.

Sempre amigos de animais, adquirimos um casal de periquitos há dezena e meia de anos. Comprámos uma gaiola para que lá vivessem mas quisemos fazer uma experiência: deixá-los livres, fora da sua casota, na marquise.

Habituaram-se àquele lugar, davam as suas voltitas pelo compartimento e por vezes vinham ter connosco noutros locais da nossa casa, onde ouviam as nossas vozes (penso eu...). Chamavam-se Gaspar e Gasparita.

Era uma delícia, quando menos esperávamos, ver o casal caminhando muito apressadamente para vir ter connosco. Subiam para os nossos sapatos até conseguirem instalar-se no melhor sítio, os nossos ombros. Aí, com o seu biquito, de uma forma muito doce, davam-nos beijos ( assim chamávamos).

Viveram muitos anos a proporcionar-nos momentos lindos e emocionantes.

Nunca mais tivemos outros...

Sem dúvida, "cuidar do que sentimos no presente é cuidar do futuro emocional, do quanto seremos felizes, calmos e estáveis."

Portugal é Lindo!

Gosto muito do Algarve, do Minho, de Trás os Montes, da Beira Alta, Alentejo...

Pensando bem gosto muito do meu país.

Desde que me conheço nunca tinha visitado o Alentejo, com olhos de ver, à noite.

Évora continua linda! O Alentejo é lindo!

Portugal é Lindo! Ainda bem que sou portuguesa!

Comunicado Real

Manda o nosso rei D. Carlos que se comunique a toda a blogoesfera o seguinte:

“Depois de um traumático passeio da rainha à majestosa cidade de Silves, no passado dia 3 de Fevereiro, chegaram informações ao reino de que este estaria a ser alvo de um ataque de inimigos, com origem no reino de Évora.

De imediato, acompanhado da rainha e do príncipe, o rei deslocou-se àquele reino para, in loco, verificar a veracidade daquelas informações.

Para o efeito, e com a ajuda de um habitante local, montaram-se num cavalo alado e percorreram as redondezas à procura do inimigo.

Nada de anormal foi detectado contudo, sua majestade mandou instaurar um rigoroso inquérito a fim de que o informassem do porquê do habitante local, que acompanhou o rei nesta cavalgada, frequentemente fazer uma cara feia e levar a mão ao nariz. Sua alteza real julga tratar-se de um espião disfarçado.

Igualmente estranha, foi a recepção que os nobres daquele reino fizeram ao rei D. Carlos, no fim da cavalgada aérea: nenhum se aproximou de sua majestade, repetindo a cara feia que o espião fizera.

Durante a viagem de regresso, sua alteza a rainha D. Mena também teve um comportamento indelicado para com o rei. Colocou na cabeça uma espessa máscara , balbuciando de vez em quando palavras pouco perceptíveis, mas que o rei julga terem sido qualquer coisa como: “Esta foi a reacção química das alcagoitas”.

Divulgue-se

Silves, 5 de Fevereiro de 2006

Assinado:
D. Carlos

"História de uma Rainha"

História de Uma Rainha

Decorria o dia 3 de Fevereiro do ano e graça de Nosso Senhor de 2006, quando a rainha da bela e majestosa cidade de Silves, de sua graça Mena, resolveu dar um passeio pelas suas ruas, depois de um longo período de convalescença.
- Senhor, já me sinto, outra vez, com coragem para ir até ao centro da cidade, ver as amigas da corte, saber que notícias correm pela boca do povo e que novidades comerciais trazem os feirantes - disse ela ao Rei.

O rei, satisfeito por verificar que a saúde da sua amada começava a ser aquilo que sempre desejou, retorquiu:

- Ide , minha flor de amendoeira, mas tende cuidado para que nada de mal vou aconteça de novo. Mandarei aparelhar a melhor viatura que tivermos, e será acompanhada pelo melhor lacaio da corte para que carregue o que quiserdes. Um pedido vos faço: resisti à tentação de comer caramelos.

Enquanto a rainha vestia a sua melhor indumentária para tão real passeio, o rei foi falar com o criado que a iria acompanhar, de seu nome Fanático Azul, dando-lhe ordens para registar tudo o que acontecesse à rainha durante tão nobre caminhada.

Grande alvoroço houve, na cidade, quando o povo viu a sua rainha entre eles, de novo. Foram tantas as perguntas e foi tão grande a alegria que se notou, como que por milagre, uma luminosidade diferente na urbe.

Eis, senão quando, após algumas horas de passeio, Fanático Azul aparece esbaforido e de olhos esbugalhados junto ao rei:

- Ssseeennhhoorr, Ssseennhoorr…

- O QUE É FANÁTICO AZUL, O QUE ACONTECEU À MINHA AMADA? Perguntou preocupado o rei.

- Ssseeennhhoorr, Ssseennhoorr… a rainha…

- Desembucha homem, o que se passou com a rainha. Voltou a ficar mal das costas? Perguntou o rei.

- Não, majestade, a… a… a rrraaaiiinnnhhha….- engasgou de novo o criado.
- Já sei, viu o tal vendedor de caramelos espanhóis, o Mixtu?

- Não senhor - disse Fanático Azul, cada vez mais aflito.

- Não me digas que encontrou a Joana a olhar para baixo e sem óculos escuros?

De novo, Fanático Azul negou.

Impaciente, o rei ordenou:
- Fanático Azul, ou me dizes já o que se passa com a rainha ou vais já para a guilhotina.

Perante tão grande ameaça , Fanático Azul desentupiu:

- Senhor, meu Amo, a rainha foi passear com um sapato castanho e outro preto…

Caí eu, para o lado, desmaiado.

D. Carlos

(o que desde que se engasgou com um tremoço passou a comer alcagoitas)

O Amor tudo vence!

Esta frase é mais do que verdadeira...

Desde o ano que findou, que observo um casal de cegonhas.

Esta observação aconteceu por mero acaso, em Junho de 2005...
Foi um outro casal, de estrangeiros, visitante da minha cidade que me despertou a atenção.
Caminhavam à minha frente, tiravam fotografias e mais fotografias e de repente... tiraram uma ao céu ( só pode ser...pensei eu).
Todos os dias passava por ali e nada via que me deslumbrasse...

Mas não...
Registaram sim, o momento... em que um casal de cegonhas poisava no ninho, em cima de um poste de electricidade.
Como era possível eu não me ter apercebido? Eu que tudo observo, enquanto caminho, até as formigas no carreiro...

A partir daquele dia, nunca mais as "larguei". Fiquei a saber, mais ou menos, o seu ritmo diário, as horas em que estavam e as que não estavam, no ninho. Fiquei a saber que muito teriam de percorrer em busca de alimento porque as suas ausências tornaram-se maiores, conheci os filhotes e...

Certo dia de Agosto (finais deste mês), tive um desgosto.
Caminhava eu, de manhã, para ver as "minhas" cegonhas...só encontrei galhos, no passeio da avenida, mesmo por debaixo do poste.
O ninho estava desfeito e foi substituído por uns fios que queriam dizer "Aqui cegonhas, não".

Setembro, Outubro, Novembro... sei que nenhum ninho lá voltou a ser feito, todos os dias por lá passava e nada via de novidade.
Em Dezembro... ninguém me falou delas.
Janeiro chegou... de cegonhas não havia notícias.
Assim que me foi possível, saí do meu canto, na 2ª quinzena, algo me dizia:" Leva a máquina fotográfica, pode ser...".

Não levei... Que alegria e desgosto tive! Não registei o momento em que as vi, este ano, pela 1ª vez.
As minhas cegonhas voltaram, estavam a construir novo ninho, bem mais pequenino, uma terça parte do anterior.
Os galhos, grandes demais, caíam do ninho, muitos eram os que se encontravam espalhados pelo passeio.

A partir daquele dia voltei, diariamente, a observá-las. Que trabalheira têm!
É que não é só fazer o ninho... o macho tem (tinha) um rival... Este bem tentava arrastar a asa à fêmea... esta não lhe prestava atenção e até se aborrecia com ele. Nos últimos dias tudo está mais calmo.

Que dedicação um ao outro! Que amor imenso!

Este venceu tudo, até as barreiras que o s homens colocaram!

É ou não verdade, que o Amor tudo vence?